O eletroencefalograma é uma técnica de exame cerebral que registra gráficos das correntes elétricas geradas no encéfalo, através de eletrodos aplicados no couro cabeludo, na superfície encefálica, ou até mesmo no interior da substância encefálica.
Assim como no eletrocardiograma, é um exame barato e rotineiro na medicina do trabalho, podendo diagnosticar epilepsias, demências, outros tipos de disfunções cerebrais ou encefalopatias, como os de causa hepática, renal, etc., além de infecções do sistema nervoso central, transtornos neurológicos e alguns casos psiquiátricos.
O Eletroencefalograma ocupacional, na área da Medicina do Trabalho tem como finalidade avaliar o empregado quanto a sua capacidade de realizar funções de risco na empresa, como o trabalho em altura, espaços confinados, operações de máquinas, transporte de passageiros e cargas, etc.
O eletroencefalograma ocupacional é realizado no exame admissional do trabalhador e deve ser renovado uma vez por ano.
Para o exame o paciente deve obrigatoriamente dormir 4 horas a menos que o habitual e estar bastante relaxado na hora do exame.
O exame é iniciado colocando-se eletrodos em localizações pré-determinadas ou através da utilização do sistema internacional 10-20 sobre o couro cabeludo do paciente.
Em seguida um amplificador é responsável por elevar a intensidade dos potenciais elétricos que, por sua vez, serão transpassados para um gráfico analógico ou digitais, variando de acordo com o equipamento utilizado.
Cabe ao médico do trabalho avaliar constantemente o trabalhador nesta função.
Não sendo permitido contratar um trabalhador que tenha algum problema mental ou cerebral para atuar em ambientes ou funções de risco da empresa.